E se... ?

           Quando se fala em liberdade nos remetemos a pensar e repensar diversas questões, um delas é se realmente existe liberdade. Se falarmos sobre esse assunto tendo em vista as ideias skinneriana, diríamos que a liberdade não existe, pois, somos “controlados” pelo o meio na qual vivemos, através do condicionamento imposto desde nossa infância. Contudo, essa ideia é muito linda e bem legal se ser entendida, de inicio até me convenceu! Mas, tenho outra visão do que seria liberdade. Enquanto pra Skinner e os behaviorista liberdade e livre arbítrio não existe, pra Sartre, liberdade existe!! Ou seja, na visão sartriana, somos livres pra escolher o que queremos, podemos fazer o que der na teia e tudo mais, porém, NÓS DEVEMOS DAR CONTA DAS CONSEQUENCIAS DESSA ESCOLHA.
           E como enfrentar e aceitar as conseqüências? E porque na maioria das vezes não a aceitamos e indagamos nossas próprias escolhas como se tivéssemos a oportunidade de voltar atrás e mudar todo o rumo da história? Quem nunca usou o famoso início de indagação “E se..”. É interessante de se pensar o quanto somos seres insatisfeitos com nosso próprio “eu”, fazemos e nos indagamos, agimos antes de pensar e erramos na escolha, pensamos de agir e não agimos por muito pensar e aí vem “E se eu tivesse feito isso ou aquilo?” ou “E se eu não tivesse feito?”
Mudaria alguma coisa essas indagações? Confortaria nosso ego ou o deixaria ainda mais angustiado? Porque “Se eu tivesse agido antes pensar eu não teria feita aquela bendita atitude”...